Depois de quase dois anos incertezas de commodities agrícolas decorrentes da quarentena do Covid-19, o agronegócio apresenta números invejáveis: o setor fechou fevereiro de 2022 com um superávit de U$ 9,3 bilhões, representando um crescimento de 78,8% em relação a fevereiro de 2021 e de 20,8% em comparação a janeiro de 2022, de acordo com dados do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Este resultado contribuiu de forma decisiva para a balança comercial de todos os setores, encerrando fevereiro com superávit de U$ 4 bilhões.
O Brasil está entre os cinco maiores exportadores mundiais pela qualidade dos seus produtos e pela diversidade disponível para a exportação. Apesar de o açúcar cereais, soja, milho, oleaginosas e frutas cítricas continuarem no “top five”, alguns produtos inusitados como caju, sisal, mamão papaia, coco, abacaxi, melancia e pimenta mostraram o seu valor no último ano e começaram a abrir as portas do comércio.
Para manter essa diversidade em alta, desde janeiro de 2019 o governo brasileiro abriu mais de 200 novos mercados para o setor agro brasileiro, tendo como destaque a abertura das negociações de carne bovina e suína no Canadá. Em 2022 já alcançamos 15 novos mercados para receberem nossos produtos nacionais.
O agro é “pop”
Com certeza você já ouviu essa frase, afinal o agronegócio é o setor que mais cresce no Brasil, mas agora devemos acrescentar mais uma qualidade: o agro é tech. Segundo o estudo divulgado pela McKinsey, houve um aumento de 62% da participação do B2B no e-commerce brasileiro depois da pandemia e, com os crescentes números exibidos pelo setor, fica claro que as indústrias e os distribuidores estão cada vez mais próximos dos varejistas.
Outra pesquisa realizada pela E-Consulting em 2019 mostrou que as vendas on-line B2B movimentaram R$ 2,39 trilhões em território nacional, um crescimento de 17,1% em relação a 2018. Com os números em mãos, grandes agricultores estão expandindo o seu negócio ao se fazerem presentes no ambiente digital.
Um estudo realizado pela Mc Kinsey em parceria com a Company mostrou que o agricultor brasileiro é mais antenado em tecnologia do que os norte-americanos. Enquanto por aqui 36% dos entrevistados fazem compras on-line de itens para a fazenda, somente 24% dos americanos optam por adquirir os produtos digitalmente. Esse é só mais um dado que reforça o crescimento e adaptação das indústrias, distribuidoras e cooperativas para conseguir expandir o seu negócio.
Os desafios do agronegócio no ambiente digital
Estar presente no e-commerce não significa somente disponibilizar o seu produto em ambiente digital, mas trata-se de algo bem maior: é preciso estabelecer um ecossistema que oferece uma experiência completa ao usuário, diminuindo o tempo que o consumidor B2B leva para a sua tomada de decisões. A Fast Channel é especialista em identificar o que o cliente precisa e entregar uma plataforma eficiente em negociação e conversão.
Na outra ponta, com clientes B2C, fechar negócio também está sendo um processo lento e exaustivo. Segundo a pesquisa realizada pela consultoria McKinsey, um consumidor acessa em média 20 canais diferentes antes de fechar um negócio, e só o faz quando tem todas as informações que precisa e o comparativo de preços em mãos. A opinião de terceiros, como amigos e influenciadores digitais, também desacelera o processo de venda.
Por isso, para o cliente B2B a pulverização dos produtos é essencial para garantir uma distribuição do produto aos seus fornecedores. Para poder ter sucesso, é preciso que indústrias, distribuidores e cooperativas garantam a chegada de itens e produtos ao produtor rural, trabalhando com recursos capazes de levar a tecnologia para todas as regiões.
O agro trata-se de um mercado extremamente espalhado geograficamente, portanto criar estratégias para fazer a cobertura de todas as áreas, incluindo aquelas em que a rede de internet não alcança, pode ser um desafio. Cerca de 77% das propriedades rurais são de menor porte, de acordo com dados do IBGE, logo os desafios da cadeia de distribuição da indústria até o produtor são de proporções tão grandes quanto a participação do segmento no PIB.
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