As transações comerciais realizadas através de uma plataforma de e-Commerce B2B têm diferenças em relação a aquelas que ocorrem em uma plataforma de e-Commerce B2C (venda ao consumidor final). Tudo começa com o processo e modelo de venda: não temos um vendedor presente durante a transação comercial, o que pode dificultar a visibilidade dos possíveis impostos que serão cobrados de acordo com o modelo de atuação da empresa (indústria, distribuidor, importador…), tipo de produtos e área de cobertura no território brasileiro.
As oscilações de valores de impostos variam de estado para estado, fazendo com que os vendedores fiquem sem ter como saber o valor final até que a transação esteja completa. Além disso, algumas outras características podem encarecer o pedido: porte da empresa, tipo de produto a ser comprado e até mesmo a quantidade de mercadoria negociada. Normalmente. São quatro impostos que o consumidor B2B precisa ficar atento: ST (Substituição Tributária), DIFAL (Diferença de Alíquotas), ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços) e IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).
E como funciona essa aplicação de impostos? Depois que o Regime de Substituição Tributária, ou ICMS-ST, foi aprovado, tudo ficou mais simples: ao invés de todos os mediadores do processo de venda até o consumidor final pagarem por impostos, ou seja, de indústria para distribuidora, distribuidora para o varejo, varejo para o consumidor, somente a indústria paga o valor. Isso significa que os demais processos não terão impostos? Não. Significa que na venda B2B as empresas antecipam o pagamento do tributo que será embutido nos preços da nota fiscal. No fim, todos pagam.
Lembrando que, para conseguir atender clientes cada vez mais exigentes e conquistar parceiros de negócio, as plataformas de e-Commerce oferecem um ambiente mais intuitivo e transparente, facilitando a visibilidade prévia de valor a ser cobrado e um ambiente totalmente on-line e seguro para que essa transação seja realizada. Com a inserção do PIX nos métodos de pagamento também foi possível inserir alguns descontos, porém com o pagamento sendo processado de forma on-line, os prazos de entrega também precisaram ser revistos.
Como fazer para lidar com os impostos?
É possível realizar algumas mudanças dentro do ambiente on-line para poder tornar a compra mais transparente para a empresa e diminuir o abandono da compra ou até mesmo a revisão de despesas com este vendedor.
1. Adicionar os impostos na tabela de preços dos produtos
Muitas empresas já começaram a embutir o valor do imposto já no preço do produto realizando uma média na taxa de todos os estados para não comprometer a venda. O problema desse recurso é que em algumas compras a empresa economiza dinheiro e em outras perde dinheiro, dependendo da localização do comprador.
Para poder fazer com que essa cobrança seja correta, é importante personalizar a experiência de compra on-line de cada cliente. A Fastchannel oferece um serviço de adequação da plataforma de e-Commerce para cada cliente, fazendo com que assim que o comprador faz login em sua área digital, já tenha uma experiência de compra voltada para atender às suas necessidades, sem surpresas no final.
Caso a sua empresa ainda não possua esse serviço, será necessário fazer uma análise das últimas vendas realizadas para poder encontrar uma média da localização dos destinatários e do tipo de produtos normalmente enviados e usar esses números para a inclusão do valor de imposto.
2. Usar uma API fiscal do ERP integrado à plataforma
Esse é um dos principais motivos pelo qual sempre indicamos que o ERP da empresa esteja conectado à plataforma de vendas B2B. Neste formato, o cálculo fiscal é feito pelo próprio sistema que disponibiliza uma API (Interface de Programação de Aplicação) fiscal para a plataforma que já oferece o valor final em tempo real. Para que esse sistema funcione adequadamente a empresa precisa estar logada para que a análise seja correta e precisa, com dados como endereço e CNPJ devidamente fornecidos.
Com essa sincronização, assim que a empresa observar o carrinho de compra conseguirá ter visibilidade dos produtos selecionados, a quantidade requerida, os descontos aplicados (caso existam) e os impostos que serão direcionados baseados nas taxas do produto e na localização da entrega.
3. Utilizar serviços de empresas terceirizadas
Algumas empresas ativas no mercado, como a Avalara e a Tax Web, podem te ajudar na hora de realizar as transações com impostos. Essas empresas são especializadas em realizar cálculos fiscais e possuem equipes dedicadas para realizar a cotação e sistemas digitais avançados para tratar toda a lógica fiscal.
Ao contratar empresas terceirizadas, lembre-se de checar quais os clientes que elas já atenderam e se realmente são especializadas na inclusão de taxas de vendas B2B. Além disso, é preciso lembrar de colocar os valores cobrados no orçamento interno e também entender qual o prazo de retorno da análise para repasse ao cliente.
4. Implementar o motor fiscal na plataforma B2B
Neste processo, todo o cálculo fiscal é desenvolvido dentro da plataforma B2B em conexão com os dados fornecidos pelo ERP de cada produto. Assim que o cliente fecha a compra e é direcionado para o carrinho, um cálculo fiscal usando essa parametrização dos produtos é exibida ao cliente.
Apesar de parecer mais simples, essa escolha é mais lenta e custosa para a empresa, trazendo lentidão no processo de compra e perda, tanto financeira quanto de tempo.
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