Experiência do usuário (UX) e o universo B2B.

Uma das áreas profissionais mais procuradas nos últimos anos, pelas empresas, é o UX (User Experience), profissionais dessa área atuam coletando dados sobre a experiência do usuário que está na sua página para poder estuda-los e facilitar a jornada do cliente, fazendo com que o comprador ganhe tempo nas tomadas de decisões e aumente as chances de fechar negócio.

O UX Design de uma página está atrelado ao SEO, já que boas experiências tornam o usuário mais engajado, inspirando a lealdade à marca e atraindo mais leitores únicos. Ter uma usabilidade ruim é o item campeão no quesito abandono de página: velocidade de carregamento baixa, estrutura de URL ruim, dificuldade de encontrar itens e conteúdo disperso fazem com que o cliente abandone o e-commerce.

Ter um site responsivo com interface esteticamente e funcionalmente agradável é tão importante que o Google começou a ranquear essa experiência por meio dos sinais de experiência da página, que foram chamados de Core Web Vitals, ou seja, muitas vezes até mesmo um alto investimento no seu AdWords pode não ser o suficiente para te colocar em destaque no site de buscas.

Inicialmente o conceito de experiência do usuário foi criado com o foco no mercado B2C, porém é bom lembrar que o responsável pelo processo de compras entre empresas também é uma pessoa (ou um grupo de pessoas), que também pode ter sua jornada analisada para melhorar compras futuras. A grande diferença de compra entre B2C e B2B tende a ser o tempo que leva para um interesse no produto se tornar conversão, por isso a análise feita pelo UX nas transações entre empresas deve mirar em compras maiores, focando na reincidência.

No UX B2B o produto precisa conciliar as necessidades do negócio, do comprador e do usuário final e nesse processo ganha aquele que apresentar a melhor relação entre o preço e a solução entregue, muitas vezes ao custo de uma boa experiência.

O que mudou?

Em um tempo não tão remoto assim, era comum encontrar sites B2B em que se apresentavam os produtos disponíveis no mercado, uma breve descrição e um botão para contato, na esperança de uma procura pelo negócio. Com o aumento das compras on-line vindas do comércio B2C, as empresas notaram que, apesar da venda ser um pouco diferente, o processo não pode ser mais demorado, afinal, quem realiza a compra também é uma pessoa.

Portanto, ter a possibilidade de utilizar um serviço onde o processo de colocar os produtos do pedido no carrinho, selecionar sua melhor forma de pagamento, agilizar a entrega e ter acesso a descontos e condições de frete é fundamental nas negociações entre empresas e, desta forma a usabilidade no B2B também é importante no processo de compra.

UI x UX

Apesar da estética do site estar intimamente ligada à experiência do usuário na página, elas não são a mesma coisa, por isso um web designer não pode ser considerado um UX Designer, por exemplo. O trabalho do UX é coletar dados baseados nos últimos acessos da página, estudá-los para realizar alterações na estrutura do site, reorganizar os elementos da URL se for necessário, fazer testes para aumentar as chances de conversão, conversar com o UX Writing para possíveis alterações de conteúdo, realizar pesquisas com frequência entre possíveis usuários para poder entender falhas a serem reparadas e estar sempre de olho em novos modelos gráficos que sejam interessantes implantar.

UX Writing aliado ao Content Marketing

Uma outra área do UX é o Writing, um profissional responsável em elaboração de conteúdo e estratégias de captura de atenção do usuário, que pode ser tanto focada em textos longos, comumente utilizado no mercado B2B com cases de sucesso e e-books, já que a compra tende a ter um tempo de jornada maior e essas informações podem convencer o comprador de forma mais rápida e eficaz.

Mas o UX Writing também é aplicado em textos curtos, como em pequenos conteúdos disponíveis na home do site e até na estratégia de utilização de box com colorações diferentes dispostas no e-Commerce. Não temos consciência de que essas pequenas estruturas são pensadas para o site, mas elas podem ser o ponto chave em um e-Commerce de sucesso.

Na Fastchannel realizamos estudos junto a nossos clientes para entender a jornada do usuário, garantir uma navegação cada vez mais simples e intuitiva, facilitar a compra e aumentar as chances de novos negócios. Além disso, trabalhamos para oferecer uma experiência personalizada para o cliente de nossos clientes.